quinta-feira, 28 de abril de 2016

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Unfairy Tales: Mustafa goes for a walk | UNICEF

Unfairy Tales: The story of Ivine and Pillow | UNICEF

Unfairy Tales: Malak and the boat | UNICEF




O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, lançou três filmes de animação que contam histórias reais de crianças fugindo de conflitos e explicam o horror que as colocou nesta situação.
A série "Contos que Não São de Fadas", em tradução livre, faz parte da iniciativa #actofhumanity, ou "ato de humanidade".
Direitos
A campanha enfatiza que crianças são crianças, não importa de onde venham, e que cada uma delas tem direitos e merece uma chance justa.
A chefe de comunicação do Unicef, Paloma Escudero, fez um alerta: "não importa aonde estejam no mundo, quando uma criança refugiada ou migrante chega a seu destino, isto é o início de uma outra jornada, não o fim do caminho".
Atos de Humanidade
Escudero afirmou que todos os dias, em todos os lugarem, pessoas estão ajudando esses menores com pequenos "atos de humanidade".
Ela ressaltou que essas ações raramente se tornam notícia, mas estão fazendo "toda a diferença do mundo" para crianças refugiadas e migrantes. Segundo a chefe de comunicação da agência, o Unicef "quer exibir esses atos de humanidade para inspirar outros e mostrar o caminho a seguir".
Histórias
Uma das histórias que compõem a série, "Ivine e o Travesseiro", ilustra a história verdadeira de uma menina de 14 anos. Depois de uma fuga perigosa da Síria, Ivine se estabelece em um campo de refugiados na Alemanha, onde tem outros desafios.
"Malak e o Barco" conta a história de uma menina de sete anos em um barco furado. A terceira animação descreve a história de Mustafa, um menino que após deixar sua casa, se pergunta quem sobrou para ser seu amigo.
Casa
Paloma Escudero lembrou que as histórias dessas três crianças não são incomuns.
Pelo menos 65 milhões de crianças e jovens em todo o mundo estão em movimento, fugindo de conflitos, pobreza e condições climáticas extremas e "buscando uma vida mais estável e um lugar para chamar de casa".
Redes Sociais
O Unicef quer envolver o público com mensagens nas redes sociais e pretende produzir mais animações.
O pedido da agência é simples: mostre um ato de humanidade a crianças e jovens refugiados e migrantes; use a hashtag #actofhumanity para compartilhar histórias e inspirar outras pessoas.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Com conta, peso e medida



O modo como as pessoas, em particular as crianças, utilizam a Internet e os computadores pode estar a alterar não só o funcionamento do cérebro humano como a interação social.

domingo, 3 de abril de 2016

E se fosse eu? Fazer a mochila e partir.

Capuchinho Vermelho em língua gestual português




As famosíssimas peripécias da Capuchinho Vermelho, da sua avó e do lobo são contadas aqui em dois registos: em língua gestual portuguesa e verbalmente. Este é um dos contos infantis da exposição “Era uma Vez…Ciência para Quem Gosta de Histórias” AQUI

Cidadão Digital


O poster encontra-se AQUI

Fazer um jornal escolar


 O que é preciso saber? AQUI



Literacia da informação

 Literacia da informação
 Aqui está um esquema muito simples sobre um modelo de literacia da informação (Big 6) para ser publicado e a seguir divulgado a toda uma escola. Para quê arranjar esquemas complexos e complicados?

Estratégias


Há mensagens que devem ser divulgadas


Be Conde Oeiras

Porque saber não tem limites


 pesquisa AQUI

A importância da Leitura


Todos os cuidados são poucos


Bons motivos


O mundo na tua mão


Que tal divertires-te um bocadinho?


AQUI

Ler é uma FESTA!


Mensagem para o Dia Internacional do Livro Infantil

A mensagem “Era uma vez”…
“Era uma vez uma… Princesa? Não.
Era uma vez uma biblioteca. E também era uma vez a Luísa que foi à biblioteca pela primeira vez. A
menina andava devagar, puxando uma mochila de rodinhas enoooorme. Ela olhava tudo muito admirada:
Estantes e mais estantes recheadas de livros. Mesas, cadeiras, almofadas coloridas, desenhos e cartazes
nas paredes.
– Eu trouxe a foto – disse timidamente para a bibliotecária.
– Ótimo, Luísa! Vou fazer sua carteira de sócia.
Enquanto isso pode escolher o livro.
Você pode escolher um livro para levar para casa, tá?
– Só um?! – perguntou desapontada.
De repente, tocou o telefone e a bibliotecária deixou a menina com aquela difícil tarefa de escolher
somente um livro diante daquela infinidade de estantes. Luísa puxou a mochila e procurou, procurou até
que achou o seu favorito: Branca de Neve. Era uma edição de capa dura, com lindas ilustrações. Com o
livro na mão, puxou a mochila novamente e, quando já saía, alguém bateu no seu ombro. A menina se
virou e quase caiu para trás de susto: era nada mais, nada menos que o Gato de Botas com o livro dele
nas mãos, quer dizer, nas patas!
– Bom dia! Como vai sua tia? – brincou o gato fazendo uma reverência. - Luísa, você já não está careca
de saber essas histórias de princesas? Por que não leva o meu livro, O Gato de Botas, que é bem mais
divertido?
Luísa, admiradíssima, com os olhos arregalados, não sabia o que dizer.
– O que houve? O gato comeu a sua língua? – brincou.
– Você é o Gato de Botas de verdade?!
– Eu mesmo! Em pelo e osso! Pois, então, me leve para a sua casa e você saberá tudo sobre a minha
história e a do Marquês de Carabás.
A menina, de tão perplexa, só fez que sim com a cabeça.
O Gato de Botas, num passe de mágica, voltou para o livro, e, quando a Luísa já saía, alguém bateu no
seu ombro de novo. Era ela: “branca como a neve, corada como o sangue e de cabelos negros como
ébano”. Já sabem quem é?
– Branca de Neve!? – disse Luísa completamente abobada.
– Luísa, me leva com você também. Essa edição – disse mostrando o próprio livro – é uma adaptação fiel
do conto dos irmãos Grimm.
Quando a menina ia trocar de livro de novo, o Gato de Botas apareceu muito irritado:
– Branca, a Luísa já se decidiu. Volte lá para os seus seis anões.
– São sete! E ela não se decidiu coisa nenhuma! – se irritou a Branca ficando bem vermelha de raiva.
Os dois encararam a menina esperando uma resposta:
– Eu não sei qual levar. Eu queria levar todos…
De repente, de repente, aconteceu a coisa mais extraordinária: os personagens todos foram saindo dos
seus livros: a Cinderela, a Chapeuzinho Vermelho, a Bela Adormecida, a Rapunzel. Era um time de
verdadeiras princesas:
– Luísa, me leva para a sua casa! – suplicavam todas.
– Eu só preciso de uma cama para dormir um pouquinho– disse a Bela bocejando.
– Só cem anos, coisa pouca – ironizou o Gato.
– Posso fazer a faxina na sua casa, mas à noite eu tenho uma festa no castelo do…
– Príncipe! – gritaram todos.
– Na minha cesta eu tenho bolo e vinho. Alguém quer? – ofereceu a Chapeuzinho.
Depois surgiram mais personagens: o Patinho Feio, a Pequena vendedora de Fósforos, o Soldadinho de
Chumbo e a Bailarina:
– Luísa, podemos ir com você? Somos personagens do Andersen – pediu o Patinho Feio, que nem era
assim tão feio.
– A sua casa é quentinha? - Perguntou a menina dos fósforos.
– Ihhh, se tiver lareira é melhor a gente ficar por aqui… – comentou o Soldadinho com a Bailarina.
Só que, subitamente, surgiu um lobo bem peludo, enorme, com os dentes afiados, bem ali na frente de
todos:
– O Lobo Mau!!!!!
– Lobo, por que essa boca tão grande? – perguntou a Chapeuzinho por força do hábito.
- Eu protejo vocês! – disse o soldadinho muito corajoso.
Foi então, que o Lobo abriu a maior bocarra e… Comeu todo mundo? Não. Só bocejou de sono e depois
disse muito tranquilo:
– Calma, pessoal. Eu só queria dar uma ideia. A Luísa leva o livro da Branca de Neve e nós podemos ir
dentro da mochila, que é bem grande. Todos acharam a ideia muito boa:
– Podemos, Luísa? – perguntou a Menina dos Fósforos que tremia de frio.
– Tudo bem! – disse abrindo a mochila.
Os personagens fizeram uma fila e foram entrando.
– Primeiro as princesas! – reivindicou a Cinderela.
Na última hora, os personagens brasileiros também apareceram: o Saci, o Caipora, uma boneca de pano
muito tagarela, um menino muito maluquinho, uma menina com uma bolsa amarela, outra com a foto da
bisavó colada no corpo, um reizinho mandão. Todos entraram.
A mochila estava mais pesada que nunca. Como os personagens pesam!
Luisa pegou o livro da Branca e a bibliotecária anotou tudo no fichário.
Mais tarde, a menina entrou em casa na maior alegria, e a mãe gritou lá de dentro:
– Chegou, filha?
– Chegámos!”
Luciana Sandroni (Rio de Janeiro, 1962)
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