sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um génio incomparável que sonhou voar


Leonardo da Vinci foi um gênio da Renascença italiana, as suas obras, as suas inveções e seus estudos são de um valor inestimável para o mundo de hoje, os seus inventos na época ajudaram muito, mas o seu maior mérito nos dias de hoje foi melhorar o senso estético no mundo.

"De tempos em tempos, o Céu  envia-nos alguém que não é apenas humano, mas também divino, de modo que, através de seu espírito e da superioridade de sua inteligência, possamos atingir o Céu" Vasari (historiador do século XVI).

Leonardo nasceu numa aldeia perto de Florença, Itália, em 1452. Seu pai, o tabelião Piero não casou com a jovem Catarina e recusou-se a dar ao menino um nome, o que veio a tornar famosa a aldeia de Vinci.

Um dos maiores gênios de todos os tempos, principal figura do Renascimento, Leonardo consegue ser um mestre da pintura com apenas meia dúzia de quadros -- os únicos que lhe podem ser atribuídos com toda certeza e exclusividade -- entre os quais estão o mais famoso do mundo, a Mona Lisa.
Não percas a oportunidade de ler e explorar este magnífico livro que te faz viajar pela mente de Leonardo da Vinci.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ideias que mudaram o mundo


Só para grandes curiosos!
Hoje em dia tudo nos parece muito natural, como por exemplo, comer carne, ver as horas no relógio, proibir, casar por amor, trabalhar. Tudo isso são coisas naturais no nosso dia a dia. Nunca pensamos, que um dia, há muito tempo atrás, isso era apenas uma idéia e que com o tempo foi tomando forma e acabou por se tornar comum na nossa vida como se sempre tivesse sido assim.
Assim é o livro "Idéias Que Mudaram o Mundo". Ele está mais para um enciclopédia do que para um livro com história, mas isso não faz com que o interesse pela obra seja menor.
"Idéias" é um grande compêndio, de dezenas de assuntos, citando a sua criação e como ela aconteceu.

Cada par de páginas se torna um grande infográfico, que  conta sempre com as seguintes informações:
QUADRO VERDE: sempre com uma pequena imagem e uma descrição que fazem referência ao tema.
QUADRO VERMELHO: Leitura Recomendada. Gostou do assunto e que ler mais a respeito. Aqui tem a indicação de livros sobre o assunto.
QUADRO ROXO: Uma breve citação sobre o assunto.
QUADRO AZUL: Conexões. Nenhum assunto esta sozinho no mundo. Tudo tem relação com alguma coisa. Neste quadro temos os outros assuntos que se relacionam com esse, mas que estão
no livro.

Os capítulos são separados como se fosse uma linha do tempo. Mas mesmo assim não é um livro que precisa ser lido cronológicamente, pode abrir uma página e ler sem compromisso com as páginas que ficaram para trás.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

observações, invenções e outras experiências

Recheado de pop-ups baseados nas ideias e inventos de Galileu, além de muitas citações originais, este livro celebra as realizações de um grande homem de uma forma que, embora ficcional, se baseia nos seus trabalhos e se mantém fiel ao seu espírito.
Há quatrocentos anos, Galileu Galilei voltou o seu telescópio para os céus e fez descobertas que iriam desafiar as ideias convencionais sobre o Universo e acabariam por levar a Inquisição a acusá-lo de heresia.
Mas Galileu não foi apenas um astrónomo controverso. Foi matemático, filósofo e um inventor inspirado. Era um homem que gostava de partilhar as suas ideias e que, ao longo da vida, publicou várias obras ainda hoje apreciadas.
Se tens curiosidade podes explorar este livro na biblioteca e compreender melhor as grandes invenções deste génio!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Livros à Altura: Desenrola a Múmia



Procura na biblioteca e diverte-te a aprender história! Explora os teus conhecimentos sobre esta civilização fantástica!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A menina que nao sabia ler

A menina que não sabia ler

Na tradição de Henry James e Edgar Allan Poe, uma história incrível sobre uma menina e o poder da sua imaginação.

" Risquei um fósforo e acendi a vela, encontrei a porta da salinha de Mrs. Grouse e entrei, fechando a porta silenciosamente atrás de mim. Ergui a vela, e examinei a sala para verificar se estava vazia, pois de algum modo a minha mente esperava encontrar Mrs. Grouse ali sentada, à espera para me apanhar, de velha esperta que era. Não estava ninguém.
Olhei para a escrivanhinha, pousei a minha vela cuidadosamente e sentei-me na cadeira da dona. O puxador de metal da gaveta esquerda era frio e proibitivo ao toque. O meu grande receio era que Mrs. Grouse  a tivesse descoberto destrancada e a tivesse trancando de novo. Pois eu não tinha ideia do que ela guardava ali ou com que frequência a abria. Em primeiro lugar, perguntava-me porque a mantinha trancada? (...)
Mas eu não podia esperar para ouvir, pois lá dentro vi o único objecto, um livro grande, com capa de couro, com uma camada de pó que testemunhava o seu longo descanso.
Engoli em seco e retirei-o cautelosamente, como se fosse uma relíquia sagrada, os ossos de alguma santo que, mal manuseados, poderiam transformar-se em pó. Pousei o livro na escrivanhinha, abri-o e percebi de imediato o que era. (...) (pag76)
A jovem Florence, de apenas de 12 anos, passa os dias a tomar conta do seu irmão mais novo Giles e a deambular pelos corredores, numa rotina entediante e desiteressante. Até que, um dia, a menina encontra na mansão um lugar proibido: uma biblioteca fechada e empoeirada, pela qual se apaixona. Florance precisa de encontrar muitas respotas - sejam elas inventadas ou não, e soluções nem sempre fáceis para proteger Giles, e o seu amor pelos livros, antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas daquele mundo literário.
A Menina Que Não Sabia Ler de John Harding     Críticas de imprensa:
“Um romance de suspense gótico clássico, com a criatividade de Poe e os ambientes de Henry James.”Santiago Nazarian

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dia Mundial do Livro

O Ministério da Cultura, através da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) e de acordo com determinação da UNESCO, assinala o dia 23 de Abril, dia de S. Jorge, como o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge. Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge e recebem em troca um livro.    
Todos os anos, a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas assinala este dia com a publicação de um cartaz que distribui por bibliotecas, livrarias e outros espaços culturais. Com ele, pretende-se chamar a atenção para a importância do livro e da leitura como forma de melhorar os índices de literacia das diferentes camadas da população.
O cartaz deste ano é da autoria do artista plástico e ilustrador João Vaz de Carvalho. Premiado nacional e internacionalmente, editado em vários países, é hoje reconhecido como um dos mais prestigiados artistas do sector.
Nesta data, é habitual promover-se também um passatempo que de alguma forma se relacione com uma iniciativa ou efeméride do ano em causa.
Para 2011, a DGLB está a promover o passatempo “Voluntários da Leitura”, incentivando o voluntariado a nível de projectos concebidos para populações em situação de isolamento ou de exclusão social. Pretende-se, assim, chamar a atenção para a importância do livro e da leitura, mostrando que eles melhoram significativamente as condições de vida das populações.
Havendo já alguns projectos de voluntariado em leitura a decorrer no país, sobretudo em hospitais, estabelecimentos prisionais e lares de terceira idade, muitos haverá ainda por criar. A ideia é motivar os cidadãos para o voluntariado, cruzando este acto de solidariedade com a importância que a leitura pode ter na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Ao mesmo tempo, com este passatempo novos projectos podem ser dados a conhecer às Câmaras Municipais, para que possam aproveitar sinergias e eventualmente promover a articulação entre os voluntários e os destinatários. O que se pede a cada Biblioteca Municipal, para além da divulgação da iniciativa junto de potenciais candidatos, é que seleccione os dois projectos que considere mais originais, mas ao mesmo tempo exequíveis, no contexto das populações em situação de isolamento ou de exclusão de cada Concelho.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Com explicamos coisas para as quais não temos respostas?

Jostein Gaarder
Jostein Gaarder nasceu em Oslo a 8 de Agosto de 1952. Formou-se em Filosofia, tendo leccionado durante alguns anos as disciplinas de História das Ideias e História das Religiões no Ensino Secundário. A partir de 1993, depois do grande sucesso de O Mundo de Sofia dedica-se totalmente à actividade literária e diz inspirar-se nas reacções dos seus dois filhos ao mundo que os rodeia, para a criação de muitos dos seus livros. Atribui, todavia, o segredo do seu sucesso ao facto de preencher uma das necessidades fundamentais de qualquer ser humano - a de que lhe contem histórias.
Depois de trinta anos sem se verem, Solrun e Steinn reencontram-se, inesperadamente, no mesmo hotel onde viveram um amor apaixonado. Mas esse mesmo hotel, que em tempos testemunhara a força do seu amor, esconde também o mistério que envolveu o seu fim. Regressados às suas vidas presentes, os dois iniciam uma intensa e secreta troca de emails que volta a incendiar a antiga paixão, fazendo-os questionar os seus casamentos. Um romance fascinante nos leva a reflectir sobre a natureza da fé, do acaso, do universo e de tudo o que nele existe.

Críticas de imprensa
«Como explicamos as coisas para as quais não temos respostas? Esta é a questão central do novo romance de Jostein Gaarder. O autor descreve-nos as posições das personagens com grande intensidade e comove-nos profundamente com a situação em que se encontram.»
Times Literary Supplement
 

História cativante, uma verdadeira revelação



Depois de uma viagem pelos confins da terra, P. Rodakis regressa à casa que herdou do pai, um famoso apicultor. A pedido de Pope numa ilha grega um homem que gosta de viver isolado é obrigado a receber uma jovem mulher, Vaya, coxa de uma perna traz consigo uma filha escondida numa arca, a pequena Rosa. Cabe-lhes a estranha missão: desenvolver o melhor mel do mundo.
Rodaskis acaba por assumir a paternidade de Rosa e decide com a ajuda de Vaya dedicar-se à produção do mel, seguindo a receita que o pai lhe deixára para produzir o melhor mel do mundo.
Depois de algumas tentativas um dia são supreendidos pelo resultado: " Assim que levou a colher à boca, sentiu-se projetado por uma força absoluta, arrebatadora, um relampago que o fulminara." No meio disto, a relação estre os dois seres estreita-se e o sucesso do mel é tremendo, mas dentro em breve a cobiçada receita do estranho mel traz um conjunto de estranhas personagens à ilha e a tragédia parece pronta a acontecer.Obra literária que se lê como um thriller pleno de suspense e que se aproxima das parábolas de Saramago.Personagens memoráveis e uma boa dose de humor, tornam este romance num doce mel.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

De pequenino se traça o destino! Para os manos e para as manas!

As histórias estimulam a atenção, a memória, cultivam a sensibilidade e isso significa educar o espírito, ajudam por vezes a resolver conflitos emocionais e, tão importante, estimulam o imaginário da criança.

Como recurso pedagógico a história abre espaço para a alegria e o prazer de ler, compreender, interpretar a si próprio e à realidade, por isso, vamos começar a ler mais histórias às nossas crianças.

domingo, 17 de abril de 2011

Mais de um milhão de exemplares lidos em Portugal!

Katie, uma jovem reservada e bonita, vai viver para a cidade de Southport, na Carolina do Norte, onde todos se interrogam sobre o seu passado. Que mistérios esconderá aquela mulher que parece determinada em encobrir os seus encantos e evitar novos laços afectivos? No entanto, e apesar de todas as suas reservas, Katie começa a criar raízes naquela pequena comunidade, à medida que uma nova amizade e um novo amor lhe vão fazendo baixar as defesas. Nicholas Sparks traz-nos uma protagonista fragilizada por um amor que se desvirtuou e que tem de aprender a lidar com as suas sequelas se quiser voltar a amar.
Um Refúgio Para a Vida de Nicholas Sparks

Ler Mais Ler Melhor A Fada Dorinda e a Bruxa do Mar

"It's a Book" - Book Trailer - Legendado

segunda-feira, 11 de abril de 2011

um livro esclarecedor, divertido e bem-humorado

244 Perguntas ¬ Respostas Sobre o Mundo da Ciência
Por que razão o ranho é verde?
Há algo de bom nas baratas?
Por que razão não se partem os ovos quando as galinhas os põem? Qual é a altura da atmosfera?
Um raio consegue tostar quantas fatias de pão? As árvores têm cancro?
Será que as jantes dos carros fazem com que eles andem mais depressa?
Paul Heiney deslinda os fenómenos da Ciência que estão por detrás daquelas certezas absolutas e inquestionáveis e explica por que razão o mundo e tudo o resto que o compõe são como são.
Desde esquimós cabeludos a gaivotas que explodem, desde o osso da alegria à labiríntica roupa de cama, este é um livro esclarecedor, divertido e bem-humorado. Livro com Ilustrações a preto e branco.
Será Que os Gatos Têm Umbigos? de Paul Heiney

Como actuam as cores sobre os sentimentos e a razão

Este livro aborda a relação das cores com os nossos sentimentos e demonstra como ambos não se combinam de forma acidental, pois as suas associações não são meras questões de gosto, senão de experiências universais que estão profundamente enraízadas na nossa linguagem e no nosso pensamento. Proporciona uma grande quantidade e variedade de informação sobre as cores, como provérbios e ditados populares, a sua utilização no design de produtos, os diferentes testes que se baseiam em cores, a cura através delas, a manipulação das pessoas, dos nomes e apelidos relacionados com cores, etc. Esta diversidade transforma-se numa ferramenta fundamental para todas aquelas pessoas que trabalham com as cores: artistas, terapeutas, designers gráficos e industriais, interioristas, arquitectos, desenhadores de moda, publicistas, entre outros.
A Psicologia das Cores de Eva Heller

E dormem mil gestos nos meus dedos

A presente edição, agrupando pela primeira vez num único tomo a obra poética da autora, segue e actualiza
os critérios de fixação de texto adoptados na segunda das referidas séries, a série das edições «revistas».
Publica-se igualmente, neste volume, um conjunto de poemas dispersos em revistas, em livros colectivos, em jornais e num cartaz, desde textos que remontam à primeira fase da produção de Sophia, dos anos 1940, até aos últimos poemas escritos em 2001. Alguns destes textos já foram dados a conhecer na antologia Mar, a partir da 5.a edição, saída em 2004 (selecção e organização de Maria Andresen de Sousa Tavares).
Não se inclui no presente volume um número considerável de poemas inéditos, que integram o espólio da autora, e que aguardam publicação em futura edição crítica.Profundamente mediterrânica na sua tonalidade, a linguagem poética de Sophia de Mello Breyner denota, para além da sólida cultura clássica da autora e da sua paixão pela cultura grega, a pureza e a transparência do signo na relação da linguagem com as coisas, a luminosidade de um mundo onde intelecto e ritmo se harmonizam na forma melódica, perfeita, do poema. Luz, verticalidade e magia estão, aliás, sempre presentes na obra de Sophia: quer na obra poética quer na importante obra para crianças que, inicialmente destinada aos seus cinco filhos, rapidamente se transformou num clássico da literatura infantil em Portugal, marcando sucessivas gerações de jovens leitores com títulos como O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana ou A Menina do Mar.

Sophia é ainda tradutora para português de obras de Claudel, Dante, Shakespeare e Eurípides, tendo sido condecorada pelo governo italiano pela sua tradução de O Purgatório.

Sophia de Mello Breyner Andresen é, sem sombra de dúvida, um dos mais amados poetas portugueses contemporâneos – um nome que se transformou, em Portugal, num sinónimo de poesia pura e, ao mesmo tempo, numa espécie de musa da própria poesia.

Ler Mais Ler Melhor Obra Poética Sophia de Mello Breyner

sexta-feira, 8 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

É preciso tentar as coisas noventa e nove vezes


Desde sempre me dei mal com a popularidade. Considerava-me uma pessoa calma, amante do seu trabalho e da paz no mundo, e nunca me consegui acostumar à avalanche de jornalistas, aos flaches das suas máquinas fotográficas ou às muitas perguntas sobre a minha vida privada, às quais, é claro, nunca respondia. A imprensa incomodava-me tanto que uma vez não vi outra saída senão pôr a língua de fora para lhes mostrar o meu desagrado. E, olha só!, aquela fotografia tornou-se uma das mais famosas da história.
Perguntaram-me muitas vezes como inventava as minhas teorias, de onde tirava as ideias e como arranjava maneira de simplificar as coisas mais complicadas. A resposta é simples. Sempre afirmei que é preciso tentar as coisas noventa e nove vezes para acabar por ser bem sucedido à centésima vez. Nunca me julguei superior a ninguém, e é evidente que não sou o homem mais inteligente do mundo, como afirmaram algumas pessoas. Trabalhei, sim, sempre de forma decidida e perseverante, motivado pela curiosidade e pelo desejo de saber. Tenho uma certa tendência para fazer perguntas, e quando uma coisa anda às voltas na minha cabeça, preciso de a esclarecer, preciso de compreender como funciona. Não tenho ambições materiais e não quero honras nem fama, mas estou convencido de que cada um de nós pode contribuir com o seu grãozinho de areia para o conhecimento e bem-estar da Humanidade. Eu tentei fazê-lo durante 76 anos, 1 mês e 4 dias... E, às vezes, tenho a esperança de o ter conseguido.
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para apoio a projectos relacionados com História Universal nos 7º, 8º e 9º anos.
O livro começa com uma auto-apresentação - No final, o livro inclui um quadro cronológico com os principais acontecimentos da sua vida por décadas e, paralelamente, os principais acontecimentos da
História, da Ciência/Tecnologia e das Artes/ Cultura.
Chamo-me Albert Einstein de Lluís Cugota, Gustavo Roldán

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Um sítio inovador para ler livros


CATA LIVROS - Onde as portas e as janelas dão para o livro



CATA LIVROS é o novo projecto desenvolvido pela equipa GULBENKIAN/CASA DA LEITURA que utiliza a internet para aproximar os jovens leitores de um conjunto de títulos essenciais da literatura para infância e juventude, com destaque para a produção nacional, assentando no carácter lúdico e interactivo das narrativas e desafios propostos. A apresentação do sítio CATA LIVROS realiza-se no dia 5 de Abril, pelas 15 horas, na sala infantil da Biblioteca Municipal de Oeiras.

Animado por uma equipa que inclui João Paulo Cotrim, Fernandina Fernando, Elsa Serra e Mariana Sim-Sim David, entre outros, o portal CATA LIVROS é dirigido aos leitores iniciais e medianos (sensivelmente, dos 8 aos 12 anos) e está construído a partir da metáfora de uma casa, com as suas salas e saletas, cantos e recantos, caves e sótãos, e que levam títulos como “salão salamaleque”, “janela de papel” ou “cozinhório & laboratinha”. O mocho, ícone carismático da CASA DA LEITURA, ganha como parceiro um corvo, e ambos servem de cicerones na aventura em que se transformará a leitura.

Os livros abordados são escolhidos segundo critérios de qualidade literária e estética, mas também de representatividade histórica e estilística, sem descurar a atenção ao texto e ao grafismo. Cada mês terá um tema diferente (para começar, por exemplo, «Histórias de bichos estranhos») e, dentro desse tema, um livro destacado e, pelo menos, dezanove outros abordados de modos diversos.

O CATA LIVROS permite também aos mediadores (bibliotecários, professores, educadores, etc.), bem como ao mais generalista dos públicos (pais e jornalistas), por um lado, aceder, através de um conjunto diversificado de recursos, aos livros que alimentam a curiosidade de leitores da mais tenra idade até à adolescência, e, por outro lado, a um conjunto de reflexões, projectos e práticas na área da promoção da leitura.

A equipa que desenvolve o CATA LIVROS acredita que os livros e tudo aquilo que eles contêm, começando nas palavras e imagens, contribuem para tornar a vida melhor. Acredita ainda que ler é um direito e um prazer que pode ser descoberto com pequenas, mas decisivas, ajudas de outros leitores.
Pescado em: http://www.gulbenkian.pt (aceda clicando no título) 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A dificuldade que é desatar um nó!

Em O Nó dos Livros, texto e imagem conjugam-se para conduzir o leitor por uma viagem que Henrique, um jovem rapaz, precisou de fazer para desatar o nó na garganta que há muito tempo o apertava, percorrendo para isso os vários nós que conhecemos - nó da garganta, nó da madeira, nó de marinheiro, nó de gravata, dar o nó e o nó dos dedos - à medida que se conhecem terras distantes, pessoas e costumes diferentes, até se chegar ao nó que dá nome à publicação.
Resultado da parceria entre Margarida Fonseca Santos e Gabriela Sotto Mayor, trata-se de uma narrativa que tira substancial partido da repetição no desenrolar da estória - como quando o protagonista parte de uma aldeia para outra: «E foi assim que Henrique se viu de novo na estrada…» - assim como acontece com a maioria dos diálogos entre os vários habitantes e Henrique - «Posso levá-lo comigo?» / «Claro, é teu!», só para citar um exemplo. Esta abordagem, também sublinhada pela ilustração, confere ritmo, cadência e uma certa musicalidade ao texto, convidando à leitura em voz alta.
A angústia da personagem é traduzida pela distinção cromática, que a ilustração lhe oferece, já que, tratando-se de uma publicação a cores, Henrique é sempre retratado a preto e branco até ao momento (quase final) em que o nó na garganta se desfaz e encontra a sua vocação, aparecendo aí a cores, à semelhança das restantes personagens e cenários. As ilustrações captam e cristalizam os momentos chave que estruturam a história - promovendo a sua identificação -, lançam pistas quanto à solução do problema do protagonista - despertando a atenção e a curiosidade do leitor -, assim como acrescentam detalhes e pequenas histórias paralelas - potenciando a releitura e a procura de outras leituras informativas adicionais.
O Nó dos Livros é um livro repleto de sabedoria que, entre afectos e ternura, reflecte a dificuldade que é crescer e encontrar o nosso caminho e que, felizmente, nos oferece uma solução que reside na paciente procura e auto descoberta.
No dos Livros_capa final O Nó dos Livros de Margarida Fonseca Santos (texto) e Gabriela Sotto Mayor (ilustração), Porto, 2009, Trinta Por Uma Linha
Palavras-chave: afectos, crescimento, viagem, aldeia, cidade, mar, casamento, livro, escrever
Áreas-temáticas: afectos, viagem
ISBN 978-989-821-320-4
Leitores medianos e autónomos

Pescado em: http://ilustrasim.blogspot.com

Cabeças no ar - O cheiro dos livros

The Lost Thing Trailer



SHAUN   ilumina a vida normal dos subúrbios com imagens poéticas de natureza fantástica.


Shaun Tan recebeu o prémio internacional Astrid Lindgren Memorial (ALMA), um dos mais importantes na área da literatura para a infância e juventude (500 mil euros). O anúncio foi feito na Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha. Shaun Tan e Andrew Ruhemann receberam este ano o Óscar para melhor curta-metragem de animação, com Lost Thing.
 Contraponto lançou a 8 de Abril Contos dos Subúrbios, uma antologia de 15 pequenas histórias ilustradas da autoria de Shaun Tan.

Segundo a Contraponto, em Contos dos Subúrbios são revelados “os mistérios da vida quotidiana tranquila: animais caseiros, casamentos perigosos, mamíferos marinhos encalhados, estudantes de intercâmbio minúsculos e salas secretas cheio de escuridão e de prazer”.
Shaun Tan já foi premiado por diversas vezes devido às suas ilustrações: em 2010 venceu o prémio de melhor artista profissional do Hugo Award, em 2007 e 2009 o World Fantasy Award e em 2008 o prémio de melhor livro do festival de BD Angoulême.
Shaun Tan, cujo site pode ser visitado aqui, nasceu em 1974 na Austrália e formou-se em 1995 na Universidade da Austrália Ocidental em Belas Artes, Inglês e Literatura e História. 
Há a gigantesca bola de poesia, acumulação de todos os poemas que são escritos “ mas que nunca se deixa os outros lerem,” objeto formado pró milhões de fragmentos avulsos, um aleph de papel, infinitamente poderoso e infinitamente frágil. Há uma rena  que leva consigo os nossos objetos preferidos, melancólico avatar das renúncias que nos são impostas e com as quais temos de saber viver. Há uma Máquina da Amnésia verdadeiramente eficaz porque ninguém se lembra dela. Este é um dos livros mais belos editados em Portugal nos últimos tempos.

Pandora's Book

Se nós lemos, eles lêem!

Ler Mais Ler Melhor Carta a um Filho

Ler Mais Ler Melhor Colecção 7 Irmãos

MÃEZINHA, António Gedeão - Leandro Morgado

PORTUGAL, Alexandre O'Neill - Rui Spranger

sexta-feira, 1 de abril de 2011

“Que o mundo está todo do avesso já sabemos".

1. “Que o mundo está todo do avesso já sabemos. Às vezes está do avesso para bem e outras para mal. Mas se resolvêssemos aparafusá-lo, deixava de rodar e isso é que não tinha graça nenhuma.”
2. “Uma pessoa só se perde se não souber para onde quer ir.”
3. “Não há que ter vergonha por chorar. Às vezes até é bom. Faz falta quando sentimos saudades de alguém, ou ouvimos uma música especial, ou estamos simplesmente tristes. Toda a gente chora ou já chorou. Mesmo os mais fortes, os mais valentes.”
4. “Há tantas coisas que nós fazemos porque sim ou porque não. Bem… Lá no fundo temos sempre uma razão, mesmo quando não sabemos qual é.”
5. “É bom que as paredes dos castelos sejam, por vezes, bem reais e sólidas, metade de pedra, metade de sonho.”
José Fanha. A porta. Alfragide: Gailivro, 2009

Um menino e os pais chegam, de malas feitas, a uma casa nova.
Mas a casa nova não têm paredes, nem tecto, nem nada.
Apenas uma porta.
- Uma porta é um bom começo! – disse logo o pai que era um sonhador. Mas a mãe ficou muito aflita. – E onde está a cozinha, a sala, o quarto?
Tudo estava por inventar  naquela casa que ainda só tinha uma porta.
No entanto, essa não era uma porta vulgar. Abria para um mundo mágico onde viviam e vivem os novos vizinhos: o Grnade Espinafre, a Bruxonauta, a Princesa Princesinha e o Xico Parafuso. Gente muito  invulgar mas cheia de vontade de ajudar embora nem sempre essas ajudas resultem da melhor maneira. Basta lembrar os bruxedos falhados da Bruxonauta, das tentativas do Xico Parafuso de pregar as pessoas ao chão e os ponteiros ao relógio, ou do esparguete que não pára de crescer na horta do Grande Espinafre.
É assim que, de um lado e do outro da porta, se confrontam como dois espelhos a realidade que se mostra pouco real e a magia que alarga e ameniza o mundo. Entre os dois a casa vai crescendo como um espaço caloroso onde cabe a amizade, o amor e o sonho, ou seja, a grande aventura da vida.

simplesmente deliciosos!

A ASA iniciou em Março a publicação das aventuras dos Smurfs, pequenos personagens azuis criados pelo belga Peyo (1928-1992) que há quem também conheça por Schtroumpfs (o nome original).
Até ao final de 2012 serão lançados mais de 50 títulos em diferentes formatos e tipos de livros, aproveitando assim o balanço dado pela estreia prevista para 11 de Agosto da longa-metragem Os Smurfs em 3D. Pode ver aqui o trailer do filme.
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