sábado, 30 de junho de 2012

Viajar pelo género policial

História de um assassino
desiludido com o amor

Luís Sepúlveda é, antes de mais, um exímio contador de histórias. Do conto infantil ("História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar") ao relato de viagem ("Patagónia Express"), passando pelo estilo policial ("Nome de Toureiro") ou pelo romance de contornos clássicos ("O Velho que Lia Romances de Amor"), Sepúlveda é capaz de transformar um leitor desprevenido num refém da sua escrita agradável e fluente, a um tempo simples e inteligente. Em "Diário de um Killer Sentimental", o autor volta a viajar pelo género policial. Um assassino profissional que nunca falha conta a sua própria história.


"Diário de um Killer Sentimental" é o título do livro através do qual Luís Sepúlveda nos dá a conhecer uma versão diferente de um diário, se é que lhe podemos chamar de facto um diário, uma história tão bem contada como só Sepúlveda (e mais um poucos, que, se os contarmos, bem, não ocupam muito mais que duas mãos cheias) sabem contar.
Luís Sepúlveda é um autor chileno, nascido em 1949, que se tornou muito conhecido com o romance "O Velho Que Lia Romances de Amor".
Sepúlveda é descrito como um autor multifacetado, pois os seus livros vão de contos infantis a romances.
"Diário de um Killer Sentimental" é uma novela que, como outras do autor, foi publicada em jornais como "El Mundo" e "El País".
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