QUANDO SE ENTRA NUMA BIBLIOTECA NUNCA SE SAI IGUAL LÁ DENTRO ESTÁ O MUNDO TODO!
sexta-feira, 8 de outubro de 2021
Para quê Tudo Isto? Biografia de Manuel António Pina
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
Suspense ou a Arte da ficção
Patricia Highsmith, célebre ícone da literatura norte-americana e mestre do romance de suspense, deixa o aviso: este pequeno livro não é um manual de instruções. E acrescenta que o único segredo para o sucesso de um escritor é a sua individualidade. Cabe-lhe a ele arregaçar as mangas, dizer o que tem a dizer e nunca desistir. Ainda assim, a arte do suspense — e da ficção literária em geral — contempla um conjunto de aspetos, desde a ideia inicial para a história à laboriosa fase de reescrita e revisão, que merecem a atenção da prestigiada autora e alguns conselhos práticos.
Patricia Highsmith Cavalo de Ferro
Augestão PNL
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
Se o mundo inteiro fosse feito de memórias
Uma neta e um avô. Juntos dão longos passeios, de mãos dadas, descobrindo afetos, mistérios do espaço sideral e os segredos da natureza. O cadeirão vazio. A ausência de sorrisos e gargalhadas. Os passeios que não se fazem. É tempo de recordar a ternura das mãos gigantes do avô como um verdadeiro porto de abrigo. No cadeirão há um caderno feito de “pétalas de primavera, cosido com fio vermelho-rubi. Tem o meu nome na capa. Está novinho e por estrear e foi feito pelo meu avô”. É tempo de escrever e desenhar o caleidoscópio de memórias: os campos que juntos exploraram na primavera, os brinquedos que recuperaram durante as tardes de verão, os presentes artesanais construídos em conjunto durante os dias de outono, afinal “se o mundo inteiro fosse feito de memórias, o passado seria uma casa que eu podia visitar, e em todas as divisões encontraria o meu avô.”
Joseph Coelho Fábula
Mão cheia de desculpas - «Cuquedo» de Clara Cunha, em língua gestual por...
terça-feira, 5 de outubro de 2021
Mão cheia de desculpas-«A Menina do Cabelo Verde» de Magda Fernandes, em...
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
DIA MUNDIAL DO ANIMAL
respeitar o homem
talvez respeite
igualmente o bicho.
Mas enquanto não chega
esse dia ideal
lutemos sem trégua
pelos Direitos Humanos
como lutamos pelos do animal.
Mão cheia de desculpas - «Cabeça de Andorinha» de Joana M. Lopes, em lín...
sábado, 2 de outubro de 2021
Dia Internacional da Não Violência - António Guterres (UN Secretary-G...
Crescer com os livros
Ser criança é olhar o mundo como uma aventura por viver. Cada novidade, cada descoberta enchem a alma de alegria e de espanto. Olhos tão redondos e abertos. Tudo tão novo e irresistível!
Ser criança é querer ir mais além, saber o porquê e conhecer tudo. Interessar-se por isto e por aquilo, agora e mais logo, uma coisa de cada vez e tudo ao mesmo tempo. Ser criança é sentir o fascínio constante e explodir em motivação para a descoberta, para a criação e para a exploração.
Ser criança é amar os livros, todos os livros e cada livro, é querer mergulhar nas suas histórias, conhecer as suas personagens, espantar-se com os acontecimentos. Ser criança é aprender nos livros os sentimentos, saboreando a sua construção, as suas razões e os seus efeitos: amizade e lealdade, desprezo e traição, amor e benevolência, ódio e malvadez… Cada história é um tubo de ensaio que guia a criança na leitura do mundo real e na modelação da sua personalidade.
Ser criança é acreditar que as histórias dos livros são reais e que as personagens existem de verdade. É acreditar na magia, na vitória do bem sobre o mal e na justiça, que pode tardar, mas que não falhará. É aprender a pensar com as personagens. Avaliar as suas decisões, as suas atitudes. É aprender a distinguir o certo do errado, o bem do mal.
Os livros são humanos que falam com as crianças, acrescentando-lhes humanidade, abrindo as portas dos seus corações, mostrando caminhos desconhecidos. Criança que lê tem nos livros um amigo que faz pensar, que mostra o bom e o mau, que obriga a escolher, que oferece alegrias e tristezas, consolação e espanto, borbulhinhas na barriga e saltos no coração.
E as crianças, sempre prontas para descobrir, vão felizes, com os livros debaixo dos olhos, debaixo dos braços, ao lado da alegria, dentro da vontade de saber. E estas crianças vão descobrindo o mundo e pessoas. E estas crianças vão-se descobrindo a cada letra, a cada fala, a cada personagem, cada história.
Como não ter livros? Como não dar todos os livros do mundo às crianças? Como não reunir crianças à volta dos livros? Todas as crianças do mundo. Como não mergulhar com elas nesta aventura de crescer nos livros?
Por Carla Marques (publicado no blog Escola Amiga)
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
Leitura como alimento
A LEITURA COMO ALIMENTO DE HUMANIDADE
Todos os dias respiramos, todos os dias o nosso coração bate, todos os dias pensamos, olhamos e ouvimos. Todos os dias sentimos, rimos e entristecemos, abrimos e fechamos o coração.O nosso quotidiano é tecido daquilo que nos mantém vivos e sadios. Começamos, lá nos nossos primórdios, por perceber o que faz de nós carne viva: comer, beber, satisfazer necessidades básicas. Mas, cedo percebemos que não basta ser vivo. É preciso ser Homem.
Esta nossa humanidade constrói-se, modela-se, define-se e educa-se. Ser Homem é viver em sociedade e é alimentar-se de cultura. Ouvir música, apreciar pintura, emocionar-se com uma fotografia, comover-se com uma escultura e entregar-se à leitura.
Ser humano sem leitura é ter uma existência amputada, é não conhecer os limites e as múltiplas vias do pensamento.
A leitura oferece ao ser humano uma ponte para fora da realidade quotidiana, tantas vezes enfadonha e previsível. A leitura cria outros mundos, realidades alternativas, miméticas das nossas ou tão diferentes e irreais. Mas, sobretudo, a leitura abre o mundo do pensamento, mostra-nos a riqueza dentro de nós. Um mundo que cada um transporta, mas que pode permanecer obscuro e enevoado toda uma vida. A leitura traz luz e cor a esse mundo, que vamos construindo pedra sobre pedra.
O que é o Homem? Quais as opções de existência? O que é a nossa sociedade? O que motiva a nossa existência e as nossas opções de vida? O que é o bem? E o mal? A leitura põe o mundo dentro de nós e não nos deixa indiferentes.
Por isso, ler é um alimento, um alimento de existência preenchida, de pensamento e de alma. Por isso, ler não pode ser algo que acontece por acaso, porque não havia nada para fazer, em espaços longos e imprevisíveis.
A leitura tem de ser uma necessidade diária. Somos corpo e mente e precisamos de cuidar do corpo e da mente para completarmos a nossa humanidade. Todos os dias.
Ler é todos os dias, uma hora ou cinco minutos apenas. Ler é para todos os que nos rodeiam. Temos de dar leitura como quem oferece um alimento. Temos de ler para quem não sabe ou não consegue. Ler é partilha e altruísmo. Porque ler é ser humano!
Por Carla Marques (publicado no blog Escola Amiga)
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