A Substância do Amor é um livro fácil de devorar. Pequenas histórias de duas ou três páginas tornam-se um delicioso refresco para estes dias de calor.
Para quem não tem muito tempo ou paciência para uma longa obra, este é o livro ideal. Vai-se devorando aos poucos. As histórias aparecem sobre a forma de crónicas suaves, de fácil consumo. o género permite mesmo certas liberdades assemelhando-se a apontamentos do escritor, um bloco de notas que se expõe ao entendimento dos autores. Estas notas que se vão tomando ao longo dos dias, parecem ter em vista uma continuação, uma futura obra, talvez.
O gosto de contar estórias torna-se inseparável do narrador que o dá a entender ao leitor.
O próprio autor dá de si, tocando por vezes o auto-biográfico. Fala dos seus sentidos e questiona o que está imposto como sendo o correcto, o acertado.
As crónicas deste "A Substância de Amor e Outras Crónicas", de José Eduardo Agualusa (edição das Publicações Dom Quixote) estão publicadas neste volume sobre a designação de "Ficções", passando também pelas "inquietações" e muito pelas "paixões".
José Eduardo Agualusa fala também de si mesmo quando escreve sobre outro (Mia Couto) :
"E não há nada de politicamente mais incorrecto, mais difícil de explicar, que um africano branco. Escritor, ainda por cima." Ou então: "Quem pode imaginar tamanha solidão? Eu posso (os expatriados podem)".
Este livro está cheio de humor negro, de ironia mordaz, de observações perspicazes sobre o estado do mundo que nos rodeia (ou seja, sobre nós próprios).Substância do Amor é um livro fácil de devorar. Pequenas histórias de duas ou três páginas tornam-se um delicioso refresco para estes dias de calor.
Para quem não tem muito tempo ou paciência para uma longa obra, este é o livro ideal. Vai-se devorando aos poucos. As histórias aparecem sobre a forma de crónicas suaves, de fácil consumo. o género permite mesmo certas liberdades assemelhando-se a apontamentos do escritor, um bloco de notas que se expõe ao entendimento dos autores. Estas notas que se vão tomando ao longo dos dias, parecem ter em vista uma continuação, uma futura obra, talvez.
O gosto de contar estórias torna-se inseparável do narrador que o dá a entender ao leitor.
O próprio autor dá de si, tocando por vezes o auto-biográfico. Fala dos seus sentidos e questiona o que está imposto como sendo o correcto, o acertado.
As crónicas deste "A Substância de Amor e Outras Crónicas", de José Eduardo Agualusa (edição das Publicações Dom Quixote) estão publicadas neste volume sobre a designação de "Ficções", passando também pelas "inquietações" e muito pelas "paixões".
José Eduardo Agualusa fala também de si mesmo quando escreve sobre outro (Mia Couto) :
"E não há nada de politicamente mais incorrecto, mais difícil de explicar, que um africano branco. Escritor, ainda por cima." Ou então: "Quem pode imaginar tamanha solidão? Eu posso (os expatriados podem)".
Este livro está cheio de humor negro, de ironia mordaz, de observações perspicazes sobre o estado do mundo que nos rodeia (ou seja, sobre nós próprios).