terça-feira, 20 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

vol2

Os Filhos do Flagelo

 A demanda de Aewyre e dos seus companheiros prossegue, na tentativa de   chegar a Asmodeon e levantar o véu de mistério que envolve o desaparecimento de Aezrel Thoryn, mas muitas são as adversidades que têm de enfrentar a caminho do seu destino. Separados, os companheiros mais que nunca dependem uns dos outros para sobreviverem às provações que se lhes depararão: Quenestil e Babaki, que partiram em busca de Slayra e dos seus captores, e o resto do grupo, que segue para as inóspitas estepes de Karatai em perseguição de Kror, o enigmático drahreg que partilha com o jovem Thoryn a Essência da Lâmina, um segredo milenar dos guerreiros de Allaryia. A saída de Ancalach, a Espada dos Reis, do reino de Ul-Thoryn, fez despertar de um longo torpor os filhos da Sombra, começando a libertar a sua pérfida influência maligna. Insidiosamente, a coberto das sombras, nos obscuros espaços das trevas, o Mal vai estendendo os seus múltiplos e mortíferos tentáculos, antecipando o abraço letal, e tornando, a cada momento, mais visíveis os contornos tenebrosos das suas reais intenções. Há um perigo oculto do qual as gentes de Allaryia ainda não se aperceberam e Pearnon, o Escriba, pressente-o sem o poder transmitir. A determinação e a força de armas de Aewyre e seus companheiros serão certamente postas à prova nos tempos vindouros…
A Manopla de Karasthan saiu em Abril de 2001, e Os Filhos do Flagelo seguiram-se-lhe em Dezembro do mesmo ano, não por eu o ter escrito à pressa, mas porque já começara antes sequer de saber os resultados do Prémio Branquinho da Fonseca. Por esta altura, Allaryia começou a desenvolver-se mais como mundo, tornando-se lentamente em algo mais que um ringue de boxe com uma história da criação. Em parte devido à já infame estrutura de «dois grupos, duas linhas de enredo», fui-me deixando cativar por outros prazeres na escrita além da descrição de combates (que contudo permanece a minha favorita), e as críticas levam-me a crer que isso transparece neste livro.
Palavras: 162.508
Páginas (livro): 444
Páginas (manuscrito): 543
Tempo de produção: 1 ano
Frase mais marcante: «Vamos fazer um bebé.»
Espaço de publicação entre a Manopla: 8 meses
Queixas devido a uma certa morte: Bastantes
Tannath, o vilão que muitos adoraram odiar e odiaram adorar.
As primeiras palavras proferidas aquando da entrega do esboço
foram «que fixe!», mas não por mim.

FONTE:

O mistério adensa-se

Nova incursão na fervilhante Allaryia, neste terceiro volume das suas crónicas, contadas pelo fiel escriba, Pearnon. Reencontramos Aewyre e os seus companheiros na cidade de Val-Oryth em Tanarch, a um passo do seu destino último: Asmodeon. Aí, Aewyre espera poder por fim descortinar o destino de seu pai Aezrel, o desaparecido campeão de Allaryia. O jovem príncipe e os seus companheiros aprofundaram entretanto os laços de amizade que os unem, mas não sem duros sacrifícios, dos quais resultaram feridas profundas que dificilmente sararão. Velhos inimigos regressam para atormentar o grupo, e nas sombras da própria Val-Oryth residem perigosos adversários que os companheiros desconhecem e que os submeterão a rudes provações. Não muito longe de Tanarch, as Marés Negras sobem uma vez mais, trazendo consigo memórias de um passado sombrio e pressagiando tempos conturbados para Allaryia e todos os seus habitantes. O mistério adensa-se, a adrenalina sobe e Filipe Faria conquista cada vez mais adeptos entusiastas.

Fica preso a Allaryia



"Os deuses estão mortos, e a sua queda deixa Allaryia à beira de uma espiral de desordem e destruição. As sementes dos planos d´O Flagelo germinam em segredo, e Aewyre Thoryn e os seus companheiros são os únicos que estão cientes da insidiosa ameaça, bem como os únicos em condições de a combater. Dá-se então início a uma desesperada corrida contra o tempo, enquanto servos renegados de Seltor conspiram para levarem a cabo a queda de Ul-Thoryn. Uma ameaça de tempos imemoriais acerca-se entretanto da Pérola do Sul, ameaçando cortar pela raiz a resistência contra O Flagelo. Este é ponto de viragem da Oitava Era, após o qual nada será como dantes em Allaryia."




Título: O Fado da Sombra
Autor: Filipe Faria
Editora: Ed. Presença
Nº de páginas: 530

Fantásticas aventuras

A Manopla de Karasthan juntou-os.
Os Filhos do Flagelo uniram-nos.
As Marés Negras marcaram-nos.
A Essência da Lâmina separou-os.
As Vagas de Fogo deram-lhes esperança.
O Fado da Sombra destruiu-a.
Tomados pelo desânimo, os companheiros enfrentam agora o seu maior desafio e o Oblívio ameaça a própria existência, da mesma forma que parece ser a sua única salvação. Na mais negra hora de Allaryia, a Sombra ergue-se triunfante, mas nem tudo o que parece o é, e ainda falta a’O Flagelo jogar a sua última cartada…


        
Primeiro esboço da capa do Oblívio. O Kror era para aparecer na versão final, mas acabou vítima do título do próprio livro...

 " A quem gosta do escrevo,por me ter permitido continuar um sonho.
A quem não gosta do que escrevo, por não me ter ignorado. A quem  me ignorou, por não ter deixado que o (relativo) sucesso me subisse à cabeça. " Filipe Faria

Filipe Faria nasceu em 1982, em Lisboa. Frequentou a Escola Alemã de Lisboa desde o jardim de infância até completar o 12º ano de escolaridade. O contacto e convívio com aquela cultura de origem germânica, tão diferente da nossa, possibilitou a abertura de novos horizontes. Impulsionado pelo forte interesse demonstrado pelo período negro da Idade Média, e pela descoberta algo fortuita de uma verdadeira relíquia na biblioteca escolar - a Tolkien Bestiary -, cultivou, desde cedo, a paixão pela literatura fantástica. As «Crónicas de Allaryia» assinalam a sua estreia no mundo literário. Uma obra que nasceu de uns esboços de uma aventura, iniciados hà cerca de quatro anos, que lentamente ganharam corpo e forma e evoluíram para um livro de quase 600 páginas. Em 2001 foi o vencedor do Prémio Branquinho da Fonseca, organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian e Jornal Expresso. Em 2002 ganhou o Prémio Matilde Rosa Araújo - Revelação na Literatura Infantil e Juvenil. Actualmente encontra-se a frequentar o curso de Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. E o resto é uma história ainda por escrever…

Brinca com a ciência!

Apoio a Projetos Relacionados com Temas Científicos
Conheces a Casa dos Pequenos Cientistas? É uma casa muito especial, tem pés e anda sempre a correr mundo. Cada manhã, os seus habitantes acordam num lugar diferente do planeta, sempre com novos fenómenos para investigar. É lá que vivem a Carla, a Luísa, o Vicente e muitos outros meninos cheios de curiosidade e desejo de experimentar e compreender o mundo que os rodeia. Se também gostas de fazer experiências para desvendares os segredos das ciências da natureza e da tecnologia, tens aqui uma oportunidade fantástica. Vem descobrir como é divertida a Casa dos Pequenos Cientistas!
Livro Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura3º, 4º, 5º e 6º Anos de Escolaridade

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Facto ou Ficção?

SERÁ QUE EXISTEM MESMO PEQUENOS INSETOS NAS NOSSAS PESTANAS?
A tua boca contém mais bactérias do que a de um cão.
O dinheiro está coberto de micróbios que podem causar doenças.
Os germes de um espirro chegam a um metro d e distancia.
Juntando sal, a água ferve mais depressa.
Comer peru faz sono.
Os alimentos orgânicos são melhores para o ambiente.
Os morcegos são cegos.
Um cão mais velho não aprende habilidades.
Os pássaros apanham mais minhocas de manhã.


Podes já ter ouvido falar de tudo isto. Mas será mesmo verdade? Poderá ser provado cientificamente? Vamos investigar dezassete frases relacionadas com o mundo microscópico e descobrir quais as que estão certas, quais as que estão erradas e quais as que ainda confundem os especialistas! Descobre se vivem milhões de minúsculas criaturas debaixo da tua cama! Descobre se são bactérias que causam uma vulgar constipação! Vê se consegues descobrir a diferença entre o  que é FACTO e o que é FICÇÃO.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Jardins onde reconhecemos que a nossa condição é não saber.

Histórias da Terra e do Mar é um livro da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, publicado em 1984.
É composto por cinco contos - "História da Gata Borralheira", "O Silêncio", "A Casa do Mar", "Saga" e "Vila d'Arcos" - que nos transportam para o universo da infância. Cada um deles tem uma harmonia própria que vive de alargadas descrições, de personagens encantadas e de metáforas expressivas.

História da Gata Borralheira

De uma leitura simples, mas profunda, a "História da Gata Borralheira" de Sophia de Mello Breyner diz-nos que nem sempre a riqueza é o melhor caminho e que as coisas podem nem sempre correr bem. Um conto de fadas "mais realista", com um final infeliz...
Com algumas semelhanças ao conto tradicional, este fala do primeiro baile de uma jovem rapariga chamada Lúcia. Esta foi com a sua tia-madrinha para o baile, numa mansão cor-de-rosa, na primeira noite de Junho. Mas, como se apresentou com um horroroso vestido lilás e uns sapatos azuis rotos e velhos, foi colocada de parte por todos, durante a festa, sentindo-se ridicularizada. Então, durante a noite, ela olhou-se no espelho, sentindo-se "afogada, boiando numa água sinistra". Encontrou uma outra rapariga misteriosa, que a faz ver que os espelhos são como as pessoas "más", que não diziam a verdade. Mais tarde, um rapaz dança com ela e, também um tanto misterioso, lhe diz que, noites como aquelas escondiam uma "angústia" por entre os brilhos, cores e perfumes... Durante a dança, um dos sapatos velhos cai-lhe do pé! Mas ela nada disse. No final da noite, numa sala coberta de espelhos, Lúcia promete a si mesma que vai mudar a sua vida.
Passados vinte anos, ela volta à tal mansão, agora rica, bonita e poderosa. Tinha mesmo mudado a sua vida! Para relembrar o seu passado, Lúcia volta à tal sala de espelhos, onde, como que por magia, a imagem refletida não é do seu novo vestido, mas sim a do antigo, lilás. Neste momento de pavor, entrou um homem na sala, dizendo ser o "outro caminho". O caminho que ela não escolheu há vinte anos atrás. E, como pagamento, queria o seu sapato do pé esquerdo que, agora, era forrado a diamantes e, em troca, ele entregava-lhe o antigo sapato roto. Como ela não se conseguiu mover, ele trocou os sapatos.
Na manhã seguinte, Lúcia é encontrada morta na mesma sala. Nunca houve explicação para o facto de se encontrar um sapato roto no seu pé esquerdo. A história tem, assim, um final misterioso e impossível de desvendar.

Histórias da Terra e do Mar

de Sophia de Mello Breyner Andresen
Edição: 4ª
Páginas: 131
Editora: Figueirinhas
ISBN: 972-661-206-3
CDU: 821.134.3-93"19"

Um pequeno livro com grandes ideias

O título “ Filosofia” da coleção Pequenos Livros- Grandes Ideias reúne uma quantidade de informações sobre cinquenta dos maiores pensadores e dez das mais importantes correntes filosóficas.
Conheça os conceitos fundamentais que constituem a base do pensamento filosófico, como metafísica, psicanálise, libertarianismo e feminismo.
São aqui apresentadas as figuras mais influentes, das vozes clássicas de Sócrates, Aristóteles e Platão, à polémica revolucionária de Marx e às pedagógicas lições de Piaget e Chomsky. Tudo o que precisa de saber sobre o complexo e provocador mundo da filosofia, condensado numa mão-cheia  de conhecimento.

Diverte-te com mais um título

Que miúfa no Kilimanjaro!

«Era uma fria noite de outubro. Tinha mesmo acabado de colocar a última peça dum puzzle complicadíssimo, quando a mesa vibrou…Vi-me focinho a focinho com um roedor extramusculoso, extratonificado, extraenérgico. Era o meu amigo Hiena! Um instante depois, o calor da minha casa era apenas uma recordação…esperavam-me as neves perenes do Kilimanjaro»

e aqui encontras tudo sobre o teu pequeno amigo!

sábado, 27 de outubro de 2012

Um romance comovente

Um casamento reúne um grupo de velhos amigos num reencontro que mudará as suas vidas para sempre.
Casamento em Dezembro é o mais comovente e ambicioso romance de Anita Shreve. Uma incursão na motivação e anseios humanos, escrita com a elegância e a perícia que fazem da autora "uma das melhores romancistas do nosso tempo", nas palavras do Boston Herald.
É realmente um retrato fiel da condição humana, tal como prometido; É um livro que nos fala de como pequenos detalhes podem dar um rumo diferente à nossa vida inteira, como situações que ocorreram há décadas atrás podem permanecer vívidas e reais na nossa memória e na dos outros, à nossa volta. (Ou mesmo situações ocorridas recentemente, como o 11 de Setembro, bastante referido no livro)
É sobre o reencontrar de passados e de amigos; É um romance leve (provavelmente mais do que devia; Merecia uma intensidade dramática ainda maior) apesar de uma trama cheio de emoções, e uma óptima premissa.

Casa das Ciências só para curiosos...

Assim, posso crescer!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Dinamiza a tua Biblioteca
- Passatempos
- Concursos
- Blog da Biblioteca
Tudo isto e muito mais às Quartas-feiras

O Clube Biblioteca é um clube vocacionado para a leitura, para a defesa e promoção da cultura e para a realização de atividades lúdico-pedagógicas. Tem como objetivos: sensibilizar para a importância da biblioteca escolar; promover a leitura e o gosto pelo livro; envolver os alunos e a comunidade; divulgar textos escritos; desenvolver o espírito de cooperação e a autonomia; desenvolver a pesquisa; sensibilizar os alunos para temas da atualidade; promover a escrita criativa; assinalar datas festivas; elaborar artigos para o Jornal  sobre a Biblioteca. (imagem via Desván de Lecturas)
Inscrições na Biblioteca.

Titanic, de Marina Tavares Dias, publicado pela Obje...


«Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muitos conhecimentos, que se sintam humildes.
É assim que as espigas sem grãos erguem a cabeça desdenhosamente para o céu, enquanto as cheias a baixam para a terra, sua mãe.»

Leonardo da Vinci«Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muitos conhecimentos, que se sintam humildes.
É assim que as espigas sem grãos erguem a cabeça desdenhosamente para o céu, enquanto as cheias a baixam para a terra, sua mãe.»

Leonardo da Vinci

Coisas divertidas para saber mais!


A faísca de um telemóvel pode fazer explodir uma bomba de gasolina. Comer peru faz sono. Os gatos caem sempre de pé. O ser humano consome, em média, quatro aranhas por ano enquanto dorme. Podes já ter ouvido falar de tudo isto. Mas será mesmo verdade? Poderá ser provado cientificamente? Nesta coleção vamos investigar questões do dia a dia e descobrir quais as que estão certas, quais as que estão erradas e quais as que ainda confundem os especialistas! Vê se consegues descobrir a diferença entre o que é FACTO ou FICÇÃO. Como o saber nunca ocupou lugar e a diversão ocupa ainda menos, agora vais ter sempre tema para brilhar na escola e nas conversa com os teus amigos. (via Circulo de Leitores)
Procura na biblioteca!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Biblioteca Municipal de Beja - José Saramago
‎"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me a mim o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu!"
Inajá Martins de Almeida
 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Bichinho da Leitura

Agora que estamos de regresso a nossa proposta é multiplicar o bichinho da leitura com o contributo de todos!
Na nossa biblioteca vão encontrar muitas novidades!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Um livro apaixonante

A hora em que a vida se abre
Três vidas que se abrem num único dia de Junho. Nova Iorque no fim do século XX, um subúrbio de Londres em 1923, Los Angeles em 1949. São as narrativas alternadas de "As Horas", o romance que Michael Cunningham escreveu a partir de Virginia Woolf. Um "best-seller" que ganhou o Pulitzer.

Livro - As HorasAs Horas, prêmio Pulitzer de literatura de 1999, pode ser definido como a saga da consciência de três mulheres – uma real, duas fictícias – em busca de algum tipo de inserção no mundo “normal”, tendo como pano de fundo constante a presença palpável e inquietante da loucura e da morte.A personagem real, espécie de matriz iluminadora de todo o livro, é Virginia Woolf, cujo suicídio, em 1941, é narrado de forma comovente e realista logo nas primeiras páginas. Ela, mais Laura Brown, uma dona de casa angustiada num subúrbio de Los Angeles, em 1949, e Clarissa Vaughn, editora de sucesso na Manhattan de hoje, são as protagonistas deste livro apaixonante. Presenciamos, em capítulos alternados, um dia na vida de cada uma delas. O talento de Cunningham consegue encapsular todo o drama de suas existências. Virginia, num dia normal e suburbano de 1923, esforça-se por manter sob controle os sintomas da loucura e para redigir Mrs. Dalloway, romance que mantém com As horas uma habilidosa simbiose. Laura busca, em vão, ajustar-se ao seu triplo papel de mãe, esposa e dona de casa, confeccionando, ao lado do filho Ritchie, de três anos, um bolo de aniversário para o marido Dan. Acontece que tudo o que Laura mais deseja na vida é solidão e a companhia de Virginia Woolf, sob a forma de seu romance Mrs. Dalloway, que ela lê apaixonadamente. Clarissa, cinqüentona e ex-hippie ainda atraente, bem casada com uma produtora de tevê, compra flores e organiza uma festa em homenagem a Richard, amigo gay e aidético terminal que acaba de ganhar um prêmio literário.O cruzamento surpreendente dessas três histórias, urdido com a mão imaginativa e experiente de Michael Cunningham, vai mergulhar o leitor numa das experiências mais comoventes da literatura contemporânea. Livro de 1998.

Eu e o meu corpo.mov

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Cave e o Sótão

História construída a partir de uma reportagem feita por um dos autores (Jorge Araújo) em Luanda sobre as crianças que vivem nos esgotos, publicada no semanário "O Independente". O livro apresenta-nos o mundo como sendo uma casa, que tem Cave e Sótão. A Cave são os buracos do esgoto que servem de tecto a Fio Maravilha e a todos os outros meninos que não têm para onde ir. Na mesma linha alegórica, o Sótão é a cidade (que fica por cima do chão e por debaixo do céu). Tem basílicas grandiosas, mesquitas com crescentes dourados, pontes que ligam margens e vidas. E prédios com vista sobre a solidão, onde as pessoas se cruzam nos elevadores, dizem 'bom dia', 'boa tarde' mas não se conhecem. É num deles que vive Nuvem Maria, a menina dos cabelos de ouro. Fio Maravilha descobriu a paixão em Nuvem Maria. Mas era um amor impossível. Na Cave, Nuvem Maria não era desejada; no Sótão, Fio Maravilha não tinha futuro. Até que um dia um brutal terramoto destrói tudo e todos mata. Excepto Fio Maravilha. Impossibilitado de regressar à Cave, vagueia pelo Sótão e descobre, no meio dos escombros, Nuvem Maria. Partem de barco. Felizes para sempre. A narrativa é acompanhada por duas dezenas de ilustrações que, através de imagens, contam a história em paralelo.
Nem Tudo Começa com Um Beijo de Jorge Araújo, Pedro Sousa Pereira

Críticas de imprensa


"Um imaginário inesperado e, no entanto, simples, rico e colorido. Muito diferente e, simultaneamente, muito igual ao mundo que nos rodeia, num livro valorizado por excelentes ilustrações, que perspectivam este universo de forma original."
Susana Nogueira, Julho 2005



"Uma história intensa e com um grande ensinamento de vida, prende, sem grande dificuldade, desde a primeira até à última página. O amor na sua forma mais primária e pura aliado a um grande exemplo de verdadeira amizade e companheirismo. Tudo bons pretextos para perder um par de horas e "saborear" a prosa genial de Jorge Araújo e Pedro Sousa Pereira"
Joana Carvalho, O Comércio do Porto, 12 de Junho de 2005
(fonte: WooK)

O Pintor Debaixo do Lava-Loiças, de Afonso Cruz

Histórias de Molero

Uma obra prima


O Que Diz Molero, publicado pela primeira vez em 1977, constituiu um estrondoso êxito junto da crítica e do público, tendo vendido mais de cem mil exemplares, e foi traduzido para espanhol, búlgaro, romeno e alemão.
Uma nova edição, uma dupla comemoração - os 30 anos da edição da Obra, e os 77 anos do Autor - e uma merecida e sentida homenagem.
O Que Diz Molero de Dinis Machado

Críticas de imprensa
«O Que Diz Molero é um livro que não ganhou uma ruga e que permanece fundamental.» Clara Ferreira Alves
Expresso
«Uma obra-prima.»
António Alçada Baptista, Expresso
«Aos homens de palavras (os que delas vivem e por elas comunicam) O Que Diz Molero soa como música.»
António Mega Ferreira, Expresso




«Teve uma infância estranha», disse Austin. «Em última análise, todas as infâncias o são», disse Mister DeLuxe. «Molero Diz», disse Austin, «que a infância do rapaz foi particularmente estranha, condicionada por questões de ambiente que fizeram dele, simultaneamente, actor e espectador do seu próprio crescimento, lá dentro e um pouco solto, preso ao que o rodeava e desviado, como se um elástico o afastasse do corpo que transportava , muitas vezes, o projectasse brutalmente contra a realidade desse mesmo corpo, e havia então esse cachoar violento do que era e a espuma do que poderia ser, a asa tenra batendo à chuva». (...)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

sábado, 30 de junho de 2012

Viajar pelo género policial

História de um assassino
desiludido com o amor

Luís Sepúlveda é, antes de mais, um exímio contador de histórias. Do conto infantil ("História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar") ao relato de viagem ("Patagónia Express"), passando pelo estilo policial ("Nome de Toureiro") ou pelo romance de contornos clássicos ("O Velho que Lia Romances de Amor"), Sepúlveda é capaz de transformar um leitor desprevenido num refém da sua escrita agradável e fluente, a um tempo simples e inteligente. Em "Diário de um Killer Sentimental", o autor volta a viajar pelo género policial. Um assassino profissional que nunca falha conta a sua própria história.


"Diário de um Killer Sentimental" é o título do livro através do qual Luís Sepúlveda nos dá a conhecer uma versão diferente de um diário, se é que lhe podemos chamar de facto um diário, uma história tão bem contada como só Sepúlveda (e mais um poucos, que, se os contarmos, bem, não ocupam muito mais que duas mãos cheias) sabem contar.
Luís Sepúlveda é um autor chileno, nascido em 1949, que se tornou muito conhecido com o romance "O Velho Que Lia Romances de Amor".
Sepúlveda é descrito como um autor multifacetado, pois os seus livros vão de contos infantis a romances.
"Diário de um Killer Sentimental" é uma novela que, como outras do autor, foi publicada em jornais como "El Mundo" e "El País".

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Três Tristes Tigres, de Guillermo Cabrera Infante

Do livro As Horas

Francisca (1981) um filme baseado em Fanny Owen

Vida e Obra de Agustina Bessa Luís

Uma história verídica



Aquando da saída da sua autobiografia, Agustina Bessa-Luís respondeu, invariavelmente, que, se não fosse romancista, gostaria de fazer ou negócios ou milagres. Entre os dois dons, a romancista optava, com parcimónia, pelo segundo. “Fanny Owen” está longe de ser um milagre. Da escrita, obviamente. Mas, desde que começou a construir o seu mundo romanesco, vários milagres surgiram...


Fanny Owen é uma história verídica passada em 1850 entre José Augusto Pinto de Magalhães ( proprietário da quinta do Loureiro, poeta rapaz triste e desinteressado da vida), Fanny Owen (filha do coronel Owen, auxiliar e conselheiro militar de D. Pedro aquando das lutas liberais) e o próprio Camilo Castelo Branco, com apenas vinte e três anos e , portanto, ainda longe do romancista famoso que viria a ser mais tarde.

Plano Nacional de LeituraLivro recomendado para os 10º, 11º e 12º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma.

Ler é...



Ler é…
…aprender a conhecer coisas novas.  (André João)
… conhecer os sentimentos dos outros.  (Guilherme)
… sentir o mundo nas mãos.  (João pedro)
… viajar parado.  (Bruno Cesário)
… divertir-me com as palavras.  (Mariana)
… relaxar nas letras.  (Justino).
… viver aventuras.  (Sávio)
… morar no mundo da imaginação.  (Diogo)
… essencial na minha vida.  (Beatriz)
… conhecer o que desconheço.  (Tiago Aquino)
… ter personagens como amigos.  (Margarida Silva)
… entrar dentro de uma história.  (Maria Cunha)
… velejar nas palavras.  (Tiago Vicente)
… brincar às escondidas com as palavras.  ((Rodrigo)
… mergulhar num mar de sonho e de magia. (Jolivan)
… voar nas asas da imaginação.  (Bruno Rodrigues)
… saltar de palavra em palavra.  ( Diogo F)
… sentir nas mãos outras vidas. (Alexandre)
… saborear uma sopa de letras.  (Leandra)
… viver. (André José)
… simplesmente sonhar.  (Margarida F)
… aprender com a vida dos outros. (Lucas)
… sentir emoções.  (Ricardo)
… sentir que alguém nos segreda ao ouvido. (Ana)
… desfrutar de momentos muito bons. (Maud)


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Little Things acontecem no nosso planeta

Imaginação

"A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro."

Albert Einstein



quarta-feira, 20 de junho de 2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

Era uma vez um conto

"Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…” poeta mexicano Francisco Hinojosa, no Dia Mundial do Livro.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Desejos


Para os que já preparam os exames, muito empenho e coragem pois só assim o sucesso é garantido! Bons resultados e Boa sorte!

Teodora e a Cidade de Ouro, de Luísa Fortes da Cunha

sábado, 9 de junho de 2012

Uma escrita sui generis

Kafka é uma das figuras que dominam ainda hoje os caminhos da literatura contemporânea. Os seus tempos, a solidão, o confronto com forças cujo controlo escapa aos personagens, situações labirínticas geradoras de obsessão ou culpa, são emblemáticos e particularmente significativos neste fim de século. «A Metamorfose», um dos seus livros mais poderosamente capazes de exprimir a angústia e o estranhamento, tem suscitado múltiplas leituras sem jamais esgotar a sua legibilidade.




Uma manhã, ao acordar para o trabalho, Gregor vê que se transformou num inseto horrível com um "dorso duro e inúmeras patas". A princípio, as suas preocupações passam por pensamentos práticos relacionados com a sua metamorfose.
Depois, as preocupações passam para um estado mais psicológico e até mesmo sentimental. Gregor sente-se magoado pela repulsa dos pais perante a sua metamorfose. Apenas a irmã se digna a levar-lhe a alimentação, mas mesmo assim a repulsa e o medo também começam a se manifestar. A metamorfose de Gregor vai além da modificação física. É sobretudo uma alteração de comportamentos, atitudes, sentimentos e opiniões.
Gregor passa a analisar as coisas que o rodeiam com muito mais atenção. Outra metamorfose ocorre no seio familiar: o pai volta a trabalhar, a irmã (Grete) também arranja um emprego e passam a alugar quartos na própria casa onde habitam. As atitudes dos pais perante o filho retratam ao leitor a ideia que este era apenas o "sustento" da casa. A metamorfose de Kafka não conta apenas a história de um homem que se transformou num inseto. É sobretudo uma história de alerta à sociedade e aos comportamentos humanos. Nesta história, Kafka presenteia-nos com a sua escrita sui generis, retratando o desespero do homem perante o absurdo do mundo.
Interessante perceber que em nenhum momento da obra Gregor se dá conta realmente que se transformou num inseto. Apenas observa seus novos membros, órgãos e hábitos, mas com o tempo se acomoda na nova condição sem realmente entender no que se tornara.

Semana CEF 2012-Leandro, Rei da Heliria-1/12.flv

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Um livro sobre a condição humana

Uma saga que irresistivelmente arrasta o leitor ao longo de cinco mundos, vividos e pensados através da obsessiva buscada felicidade que move os seus protagonistas. Concebida polifonicamente como a descrição dos vários modos de viver a amargura que medeia entre o abandono da terra e o retorno ao domínio do que é familiar, esta peregrinação possível em tempos de escassez de aventura é a definitiva lição de que o regresso se não limita a perfazer o círculo e constitui uma visão fascinante do Portugal que todos, de uma maneira ou de outra,conhecemos.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Só um grande escritor poderia escrever uma obra tão bela

A Obra ao Negro é a história de uma dissolução: a da ordem de valores que a Idade Média chegou a admitir como incontestáveis, mas que, mercê de quase imperceptíveis alterações, acabaram por perder o seu sentido, abrindo-se à metamorfose.

Uma personagem, Zenão, concentra em si o desejo de mudança, a vontade de alcançar, num mundo conturbado por conflitos vários, a liberdade de pensar e conceber.

E só um grande escritor poderia acompanhar, de forma simultaneamente tão minuciosa e bela, os contornos dessa personalidade, ao longo do doloroso caminho que a leva a enfrentar e a assumir a própria morte. Acaso se verificará então, nesse decisivo instante, uma das máximas possibilidades da Grande Obra alquímica, o opus nigrum, a tentativa de calcinar as formas para permitir a erupção de novo.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Caberá ao leitor desvendar o mistério


A quem e em que circunstâncias conta Pereira o mês crucial da sua vida, um fatídico Agosto de 1938? O livro não o diz, caberá ao leitor escolher entre várias repostas possíveis. Mas Pereira é uma testemunha exacta e, com obstinação e minúcia conta, como se fizesse um depoimento, um período trágico da sua existência e da história da Europa. Tendo por pano de fundo o Salazarismo Português, o Fascismo Italiano e a Guerra Civil Espanhola, Afirma Pereira é a história atormentada da tomada de consciência de um velho jornalista solitário e infeliz.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Morte em Veneza











Morte em Veneza é considerada uma das obras primas de Mann, e alguns consideram o melhor livro escrito em alemão. É fácil dizer o motivo: o livro é impressionante. Mann descreve as emoções e sentimentos dos personagens de uma forma única. A história do livro, apesar de aparentemente simples, revela-se sublime. Há no livro uma infinidade de detalhes, entretanto, nenhum deles pode ser retirado da narrativa. Tudo na obra é essencial.

1984



1984 oferece hoje uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas. A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. O Big Brother já não é uma figura de estilo - converteu-se numa vulgaridade quotidiana.


Novidades! Afinal também há na biblioteca!

Os MacPhersons voltaram em mais um álbum repleto de humor. O vigésimo sexto tomo de Baby Blues já rebentou nas melhores livrarias…


A teoria da desarrumação natural da espécie, em casas onde as crianças ultrapassam, em número, os adultos, explicada à melhor maneira dos MacPhersons.

Um livro que nos deixa num transe contemplativo

Último romance de Cesare Pavese, publicado pouco antes do seu suicídio, A Lua e as Fogueiras (1950) é considerado quase unanimemente como o mais belo trabalho do autor italiano. É um livro dual e quase antitético: de uma complexidade simples, de uma profundeza laminar, é passado e presente, é tristeza e esperança, é identidade anónima.
Livro carregado de imagens de potencial lírico extremo, A Lua e as Fogueiras confunde-se, por vezes, com um longo poema narrativo em que, mesmo na tradução portuguesa de Manuel de Seabra, se ouve o cantante da língua italiana. Chega a ser hipnótico o ritmo da prosa que os capítulos curtos tentam quebrar, deixando o leitor num leve transe contemplativo de uma cruel paisagem bucólica transalpina. Todavia, qualificar este livro de lírico seria, para além de errado, perigoso: seria despir de Nuto toda a sapiência e força, de Cinto toda a esperança, e de Santa, personagem quase ausente durante a maior parte da narração, aquela indizível qualidade encantatória que só as mulheres belas e tempestuosas possuem. Logo, A Lua e as Fogueiras é um romance, de pleno direito no modo narrativo, sem deixar de ser levemente pintado pela lírica inerente à lua e ao fogo, e aos montes e à neve, e ao trabalho justo e à riqueza, e à paixão e ao belo e à morte, e, no fundo, à Itália. A Lua e as Fogueiras marca, como os restos da fogueira marcam o solo, tornando-o fecundo, e é uma obra-prima na bibliografia de Cesare Pavese e da literatura mundial

Baby Blues

quarta-feira, 16 de maio de 2012

É divertido e tem muitas aventuras

A Última Noite do Mundo + OfertaValentim chega ao Observatório, em Espanha, enquanto Diana viaja ao seu encontro. Será desta que triunfa o amor? Pode ser, mas não se esqueçam do Grande Caçador…
Entretanto, Mil-Homens descobre que a sua amada é um vampiro. Que horror!
O que fará ele, que é um caçador, antes de mais nada? O que fará ela, que está apaixonada?
Por sua vez, os Perestrelo, no regresso do segundo funeral do Bisavô, encontram a casa ocupada. Mas isso importa? Dizem que a vida, na grande casa que é a Terra, vai acabar. É a maldição da estrela negra. Acontece a cada 30 milhões de anos. Um cometa negro chega de repente e é o fim. A menos que o Valentim…



http://www.facebook.com/pages/Club-Cr%C3%B3nicas-do-vampiro-Valentim/187103274711378

terça-feira, 15 de maio de 2012

Vamos divertir-nos juntos!

Quem é o Geronimo Stilton?
Sou eu! Sou um senhor, ou melhor, um roedor um pouco distraído, sempre com a cabeça nas nuvens… Dirijo uma editora, mas a minha verdadeira paixão é escrever. Aqui em Ratázia, na Ilha dos Ratos, os meus livros são todos bestsellers. O quê? Não os conhecem? São histórias para rir, mais delicadas que queijo fresco, mais apetitosas que o da Serra, mais suculentas que o cabreiro… histórias mesmo ratonas, palavra de Geronimo Stilton!

Já alguma vez estiveram aqui, na Ilha dos Ratos? É uma estranha  ilha , em forma de fatia de queijo situada no Oceano Rático Meridional, onde todos protegem a natureza e os roedores vivem felizes.
A capital é Ratázia. Aí vivo eu, Geronimo Stilton!
É em Ratázia que se desenrolam as minhas aventuras: histórias que me aconteceram mesmo, palavra de Stilton, de Geronimo Stilton!
São histórias divertidas, estranhas,exageradas, incríveis, mas, acima de tudo, histórias para rir... Não acreditam? Bem, experimentem ler uma! E, se estiverem para aí virados, convido-vos para o meu site na Internet. Vamos divertir-nos juntos!


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