segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Bibliotecas

As bibliotecas escolares são essenciais
No novo contexto informacional em que vivemos, resultado do desenvolvimento das tecnologias e da Internet, em particular, é fundamental que a escola seja capaz de preparar jovens que, para além de um leque de conhecimentos, alguns axiais como a língua materna e a matemática, dominem um conjunto de competências complexas no que à informação diz respeito. Para responder a essa exigência, as bibliotecas escolares são um bem educativo e cultural essencial.

As formas clássicas de produção, conservação e circulação do saber, intimamente ligadas ao livro e ao impresso, estão a alterar-se profundamente. Crianças e jovens são cada vez mais marcados pelo acesso e uso precoce duma grande parafernália tecnológica - telemóveis, consolas de jogos, mp3, computadores, ipads... -, uma grande apetência por conteúdos audiovisuais e, sobretudo, pela Internet. No final da escola aguarda-os um mercado de trabalho caracterizado pela mudança, flexibilidade, necessidade constante de adaptação e de trabalhadores cada vez mais qualificados. Vão mudar de emprego várias vezes e vão ter de continuar a aprender ao longo da vida.

Quando todo o conhecimento de que necessitamos parece encontrar-se na Web, à distância e velocidade de um clique, as actividades de pesquisa e tratamento de informação tornaram-se mais complexas do que podíamos imaginar. E a geração que apelidamos de "nativos digitais" ou "geração google", apesar da destreza tecnológica, revela grandes fragilidades na procura e uso de conteúdos informativos relevantes e fiáveis, assim como na capacidade de os transformar em conhecimento. Quem é que hoje, no papel de professor ou de pai, não experienciou a frequência com que crianças e jovens se limitam a "googlar" um tema, aplicando a seguir o método do "copiar e colar" para produzirem o trabalho que lhes foi pedido?Todo este cenário exige que a escola promova o ensino e aprendizagem de diferentes literacias, nomeadamente a literacia de informação, aqui entendida como o conjunto de competências que capacitam para o acesso, uso e aplicação eficaz da informação, em diferentes suportes, formatos e contextos. É este desafio recente, assim como o da leitura, nos tradicionais e nos novos ambientes, que torna as bibliotecas escolares tão necessárias. Vejamos.

Por mais que a tecnologia nos inunde, a leitura continua a ser uma aprendizagem primordial, condição de todas as outras. Aprende-se a ler, lendo, o livro continua a ser o suporte de eleição para essa aprendizagem, e a leitura, analógica ou digital, o instrumento de compreensão global. Nem todas as famílias têm condições para proporcionar livros e um ambiente leitor às suas crianças e jovens. As bibliotecas escolares são, pois, um ponto de acesso ao livro, a outros suportes e a actividades que estimulam o interesse e competências de leitura ao longo da escolaridade.

As bibliotecas escolares são igualmente um espaço de inclusão digital. Alguns programas do Ministério da Educação, o próprio embaratecimento da tecnologia, facilitaram a posse de computador pessoal. Em relação à Internet, considerando os dados do projecto Eukids Online, verificamos que só 78% das crianças e dos jovens portugueses entre 9 e 16 anos acedem à Internet. E cerca de um terço através das bibliotecas, tanto escolares como públicas.

Mas a inclusão digital não se resume ao acesso, pelo contrário, transfere-se cada vez mais, mesmo nos países mais desenvolvidos, para o problema do uso. Entendidas como espaços de aprendizagem, as bibliotecas escolares desempenham um papel fundamental na promoção de um uso seguro, criterioso, crítico e eficaz da informação. Em todos os agrupamentos de escolas e escolas secundárias têm sido o lugar por excelência onde estas questões são especificamente colocadas e trabalhadas com os professores bibliotecários, com todos os docentes já sensibilizados para o tema e, em especial, com os alunos. O Programa Rede de Bibliotecas Escolares tem sido decisivo no desenvolvimento destes espaços na escola.
MARGARIDA TOSCANO, PROFESSORA E MEMBRO DO GABINETE DA REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES
Visto AQUI

Taxas

Rácios

Proporções

Quantos por cento?

Arredondamentos

Quanto vale X? Regra de 3 simples

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Sacanas sem Lei



Procura na tua biblioteca!

Rio 2 sugestão para o fim de semana!



Lê a critica AQUI!
Procura na biblioteca!

Revolutionary Road



Portal Cinema: Crítica - Revolutionary Road (2008): Realizado por Sam Mendes Com: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Kathy Bates e Michael Shannon Baseado no romance de Richard Yates

Rei Pescador





Parry, um professor de história sem-abrigo, vive num reino de fantasia povoado de castelos, cavaleiros e damas em apuros. Jack, um dos dj's de rádio mais aclamados de Nova Iorque, cai em desgraça após provocar uma tragédia devido à sua arrogância. Sem dinheiro ou perspectivas de futuro, Jack acaba por ser salvo pela pessoa mais improvável...Parry. Em contrapartida, Jack vai ajudar Parry na sua busca pelo Santo Graal e na conquista de Lídia, a sua paixão.
Este filme profundamente desconcertante tem tanto de miserabilista como de cómico. Assume vários géneros, adopta várias posturas com o fito claro de nos fazer revelar algo sobre as emoções humanas. Em poucas palavras, traduz uma crítica e uma denúncia à desumanização que se vive nas grandes cidades. E evidencia todos os sinais de que, por muito que a Civilização evolua e os anos passem, o ser humano não parece entender melhor o conceito de Solidariedade.
«O Rei Pescador» é um filme que se passa entre o mundo das normas e o das excentricidades. Entre o universo da sanidade mental e o da loucura. Entre o contexto dos que estão inseridos no sistema social e o dos que lhe são marginais. Algures nessa realidade, está uma Humanidade dividida em sectores e vivendo mediante enormes discrepâncias sociais e contrastes assustadores.
A demanda pelo Santo Graal converte o filme num épico de aventuras. Se Parry está convencido de que a Taça de Cristo repousa na prateleira de um armário de um famoso arquitecto, Jack tudo fará para a conquistar. É uma loucura. Mas aquela taça pode devolver a vida a Parry.
Irreal e alucinado, «O Rei Pescador» é também realista e muito humano. O resultado é coerente. Há equilíbrio nos contrastes. História de busca da Salvação e de procura da Paz, é uma bela película centrada na Nova Iorque de finais do século XX mas cuja mensagem pode ser aplicada universalmente e de modo intemporal. Se a realidade é dolorosa e faz sofrer, a loucura faz sentido como fuga a essa realidade. Por isso, Parry corre pelas ruas numa fuga incessante às suas memórias e a tudo o que o atormenta. Um monstro segue-o, personificando todo o perigo, toda a dor e todo o medo que o perseguem.

A REDE SOCIAL



Como nasceu a rede que permite fazer amigos! Procura na biblioteca.

Divertido!



Procura na tua biblioteca

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Dia para festejar com muitos livros!


Dia Internacional das Bibliotecas Escolares


Para visitar A Biblioteca de Livros Digitais do Plano Nacional de Leitura (http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/bibliotecadigital/) é um espaço dinamizador de iniciativas relacionadas com a leitura e a escrita, que se assume como um conjunto de livros de autores consagrados e aprovados pelo Plano Nacional de Leitura e, em simultâneo, como um repositório de trabalhos realizados por pessoas interessadas em criar outros textos motivados pelo livro que acabaram de ler.
Pode ser membro da Biblioteca de Livros Digitais qualquer pessoa que queira melhorar as competências de leitura e de escrita, partilhar competências e saberes e participar em iniciativas integradas nas múltiplas formas de leitura e escrita, características do século XXI.
Fonte: Raiz Editora

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares


Para visitar A Biblioteca Nacional Digital (http://purl.pt/index/geral/PT/index.html) é um serviço da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e disponibiliza, em linha e de forma gratuita, cerca de 25 000 documentos, a que correspondem mais de um milhão e meio de imagens. Na coleção digital incluemse documentos de acesso livre e também conteúdos protegidos pelo Direito de Autor, que, por este motivo, estão acessíveis apenas na rede interna da BNP.
O acesso às coleções digitais de livros, publicações periódicas, iconografia, cartografia e música pode fazerse mediante pesquisa no catálogo bibliográfico ou por navegação através dos índices de título, autor ou data de publicação.
Os conteúdos estão ainda disponíveis através de outros portais nacionais e internacionais:
·         portal Europeana (Biblioteca Digital Europeia);
Fonte: Raiz Editora

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares



Para visitar A Biblioteca Digital Camões (http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes.html) afirma-se como um repositório da cultura em língua portuguesa, tendo como principal critério a publicação de obras integrais, para leitura gratuita, sem necessidade de registos ou subscrição.
A biblioteca apresenta autores e edições diversos. Cada edição publicada tem um nível de acesso que é resultado da expressão de uma vontade conjunta do Instituto Camões e do editor e/ou instituição proprietária da edição. Assim, existem níveis diferenciados de acesso: apenas leitura, leitura e impressão e leitura, impressão e cópia.
Fonte: Raiz Editora

Dia Internacional da Bibliotecas Escolares


Para visitar A Biblioteca Digital Mundial (https://www.wdl.org/pt/) disponibiliza na internet, gratuitamente e em formato multilingue, importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo, refletindo o património cultural de todos os Estados-membros da UNESCO.
Lançada com o apoio da UNESCO em abril de 2009, esta biblioteca visa promover a compreensão internacional e intercultural, expandir o volume e a variedade de conteúdo cultural na internet, desenvolver capacidades em instituições parceiras, a fim de reduzir a lacuna digital dentro dos países e entre os países e fornecer recursos para educadores, académicos e o público em geral.

Fonte: Raiz Editora

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Visite a National Geographic



«Está nas tuas mãos»

Margarida Fonseca Santos: «Está nas tuas mãos»: Está nas tuas mãos Livro solidário - todos os direitos revertem para a ANDAI Sinopse: Guilherme não consegue entender, está assustado e a razão não é para menos: saber que tem uma doença crónica parece-lhe a pior notícia possível.
A família, os amigos e os professores interrogam-se sobre as consequências para o quotidiano e para o futuro de Guilherme. Todos têm de aprender a lidar com este problema. Uma médica fantástica vai ajud​á-los a conhecer ​a doença e as formas de agir para diminuir as dores, as lesões e o desânimo.
O apoio daqueles que lhe são próximos vai transformar um grande problema numa vivência saudável, feliz e realizada.

Edição de Booksmile

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Pular a Cerca



Ao despertar de um longo sono de inverno, um grupo de pequenas criaturas descobre uma cerca no seu quintal e é obrigada a enfrentar o seu maior medo: os humanos.

Baseado numa série de banda-desenhada humorística norte-americana criada em 1995, este filme conta uma história de revolta animal contra a expansão urbanística humana.

Precious




Precious protege-se do mundo exterior de cara fechada, sem cruzar olhares com ninguém, tentando ser o mais invisível possível. Seu único refúgio são os pequenos devaneios, geralmente sonhando com a possibilidade de ter um namorado branco e endinheirado e viver entre o glamour e o amor que faltam na sua vida. Quem começa a mudar isto é sua nova professora, Sra. Blu Rain (Paula Patton), que com muita paciência vai ensinar a Precious e às suas colegas muito mais do que ler e escrever.
O papel da professora é o de ensinar a Precious a exteriorizar seus sentimentos, o que vai ajudá-la a exorcizar alguns de seus demónios. Tudo o que ela antes guardava para si, passa a escrever nas páginas do seu diário.

Potiche: Esposa Troféu




Potiche - Esposa Troféu é uma comédia que decorre no norte da França em 1977 e que assume posições vanguardistas para aquela época, como os direitos das mulheres e do operariado, para defender uma tradição francesa que em 2011 está em crise, a do humanismo.
Suzanne (Catherine Deneuve) é a esposa troféu, casada há 30 anos com o industrial (Fabrice Luchini) que administra a fábrica de guarda-chuvas do pai dela. Desencadeada uma greve, os oprários fazem o patrão de refém, e Suzanne precisa agir, em parceria com o político de esquerda (Gerard Depardieu) que fora seu amante na juventude. Com o tempo, a ex-dona de casa modelar, mãe e avó, descobre que tem vocação para liderar - e idade para amar.
É muito inteligente a forma como o roteiro fortalece as mulheres politicamente - são os anos do feminismo; na televisão os homens temem que elas ocupem os seus empregos - e ao mesmo tempo reforça-lhes a feminilidade. Não é por acaso que as cores setentistas, o clima de sing-along e, claro, os guarda-chuvas remetem ao musical que impulsionou a carreira de Deneuve, Os Guarda-Chuvas do Amor, de 1964. Ozon presta deferência à atriz, que com quase 70 anos ainda tem pernas para subir elegantemente para um camião, como se ela personificasse todas as tradições francesas que importam.

No final, Potiche não professa só o humanismo da cartilha esquerdista, contrário às privatizações, em defesa da pequena indústria nacional (defesa hoje em crise no país porque se confunde com o protecionismo e a xenofobia), mas um humanismo do indivíduo. Ainda que muita gente veja Deneuve como uma instituição da França (que como toda instituição deve ser preservada) em Potiche ela é mais um ícone da independência, um símbolo liberal.

Pina (2011)



O que me interessa não é como as pessoas se movem, mas sim o que as move.

Pina Bausch

A história de Pina é apresentada como uma herança artística. Não são necessárias dezenas de fotos de infância, linhas do tempo, conversas com familiares ou narrativa linear. A cada apresentação e a cada impressão da artista que os dançarinos tecem, uma nova peça do quebra-cabeça se encaixa. No fim, temos um retrato metalinguístico e sensorial que pode parecer estranho, mas que se apreciado com atenção, traz um grande número de reflexões sobre nós, como indivíduos, além de um encanto quase infantil sobre a artista, a dança e a relação entre os corpos.
A aura criada por Wim Wenders no filme é psicológica e inquisitiva, atinge cada espectador com significados diversos, mesmo que nenhuma dança precise ser dotada de significado. A montagem de atrações funde maravilhosamente os espaços desconexos e a edição e mistura de som trabalham constantemente seu impacto e função dramáticas, de modo que o filme consegue ser leve e dar uma impressão quase nula do tempo percorrido. Mesmo para os que são totalmente alheios ao mundo da dança, Pina apresenta-se como uma experiência sensorial tão agradável que é quase impossível não acompanhar alguns números e terminar o filme sentindo-se leve, ou como se pudesse explodir de sentimentos a qualquer instante.

Closer - Perto Demais



Closer – Perto Demais foi vendido como “uma história de amor madura”. Baseada na peça teatral de Patrick Marber, talvez esta seja a melhor definição do que o filme realmente é: uma história de amor moderna – e, como sugere o título, uma olhar muito mais próxima nas fraquezas e problemáticas das relações humanas no nosso tempo.
A história segue os encontros e desencontros de quatro personagens. Dan, um jornalista fracassado, cruza casualmente com a striper Alice, recém-chegada dos EUA, à capital britânica. Passado algum tempo, Dan conhece Ana numa sessão fotográfica e passa a relaciona-ser com a artista. Também de forma casual (através da troca de identidades num chat na internet), Ana se envolve com o médico Larry – formando uma espécie de casal “perfeito”: ambos bem sucedidos nas suas profissões, é o casal que, aparentemente, vive um conto de fadas. No entanto, quando seu envolvimento entre Ana e Dan é descoberto por Larry, ocorre uma espécie de troca de casais – formando o “retângulo” amoroso que permeia toda a narrativa.
Com uma visão pessimista em diversos momentos, Closer lança um olhar sobre a problemática dos relacionamentos humanos, mostrando bem de perto as fraquezas da natureza humana. Diferente das histórias de amor hollywoodianas convencionais, Closer tem um grande mérito: a sua imprevisibilidade e, assim como no amor, é um filme onde o espectador mergulha de cabeça – sem se preocupar com o que está por vir.
PRÉMIOS
OSCAR
Indicações: Melhor Ator Coadjuvante – Clive Owen e Melhor Atriz Coadjuvante – Natalie Portman
GLOBO DE OURO
Ganhou: Melhor Ator Coadjuvante – Clive Owen e Melhor Atriz Coadjuvante – Natalie Portman
Indicações: Melhor Filme – Drama, Melhor Diretor – Mike Nichols e Melhor Roteiro
BAFTA
Ganhou: Melhor Ator Coadjuvante – Clive Owen
Indicações: Melhor Atriz Coadjuvante – Natalie Portman e Melhor Roteiro Adaptado
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