sábado, 18 de julho de 2015

Nada melhor que Um Dia na Praia

A história começa logo na guarda inicial do livro. Bastam duas cores, duas barras lisas de cor, para nos situarmos no espaço. Depois a ação avança por aí fora, sem tempo ou espaço para “burocracias” (que é como quem diz, para fichas técnicas ou folhas de rosto): há uma história a contar e conta-se; há uma história a nascer e, portanto, há que olhar para ela, como quem assiste a uma cena, sentado no areal da praia.
A personagem vai avançando pela areia e, página e página, acompanhamos os seus gestos, gestos familiares de um dia na praia como qualquer outro.
De súbito algo se agita no mar...
Os dados estão lançados, ficamos suspensos no desfecho, as imagens dão-nos pistas sem nos dizerem tudo: por vezes mostram-nos apenas um detalhe, por vezes vemos até ao infinito. No final, quando o livro termina, também nós desaparecemos no horizonte...
Um dia na praia é um livro de imagens, um livro aberto que convida a múltiplas leituras. Não se destina a leitores jovens ou menos jovens, mas sim a todos aqueles que gostam de ilustração, de uma boa história, de ler, contar e recontar, independentemente da sua idade ou capacidade de leitura.
– Recomendado por Gulbenkian/Casa da Leitura– Aconselhado por Plano Nacional de Leitura– Finalista 2nd CJ Picture Book Festival, Coreia– Finalista – Prémio Banco del Libro, Venezuela (2010)

Álbum narrativo composto integral e exclusivamente por imagens, esta obra da autoria de Bernardo Carvalho apresenta-se como um curioso desafio à capacidade de leitura e de interpretação do indivíduo. Ana Margarida Ramos, Casa da Leitura, Fundação Gulbenkian
{Propostas pais e educadores}

via Planeta Tangerina
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